quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Vida


 
 
Vida que nunca parou, quis ou deixou de ser vida.
Que jorra eternidade.
Que brilha o encanto da chegada.
Vida que brinda a despedida.

 
Quietude inabalável
Sem perder o brilho.
Jamais olharei outro encanto.
Outra vida que brote vida
 

Nasço do pó e desapareço...
E refaço na dor da carne minha história perdida
Todo o mal já não existe
Ao teu lado tudo produz mais vida

 
Voz que acalma minh’ alma abatida
Doçura que sempre se eterniza em paz
Pura de simples perguntas;
- Não sei, papai, termina?
 

Ainda a olharei, e distante te encontrarei.
No distinto dos mundos,
Num mesmo céu a verei.
Longe, mas mesmo assim sentirei o respirar de tua vida.
 

Olha, e no horizonte te vejo.
Desço do céu e me humanizo em tua graça
E que renasça a cada amanhecer
O teu respirar, a tua vida.

 
P.HdeLima
19h44 (01/11/2012)
 
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