terça-feira, 24 de julho de 2012

Claridade Singular



Hoje, último dia.
Pequenas palavras que ainda posso desenhar
Última lágrima
Doce vida minha que se vai

Peço com o coração confesso.
Que minh’alma, tão pequena alma esteja em paz.
De todo pouco amor que posso dar
Atos de uma alma sincera.

Hoje, últimas horas.
De grandes momentos que se passaram
Que resistiram ao tempo
Mas que ao passar do tempo corroeram o grande coração

Nada pode ficar pra trás
E selar minha voz
Razões sinceras
Pra não te esquecer jamais

Vi uma pequena fagulha de vida nascer
Com grandes ensinamentos floresceu minha meiga flor
Flor, folha e raiz
Hoje vão se separar

Até quando?
Até quando não houver o amanhã!
Ou quando o sol deixar de brilhar
Estaremos juntos pequena princesa, hoje, minha rainha.

Claramente eu te vejo
Em uma claridade singular
Um brilho de uma face tão clara
Intensa presença e nada mais

Hoje, últimos minutos.
Ouça novamente a cada noite minh’alma.
Pois nada pode me fazer mudar
E calar minha voz
Eu tenho Mil razões sinceras pra te amar.

“Não vou me entregar, até a última lágrima restar”.




Paulo Henrique
15h58 (24/07/2012)


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